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Hospital São Francisco investe em tecnologia para melhorar segurança do paciente no centro cirúrgico

SedLine é um monitor de eletroencefalografia usado para acompanhar o nível de consciência do paciente durante a anestesia geral

A anestesiologista Lara Miotto diz que a tecnologia trará uma segurança a mais para os pacientes que têm medo da anestesia

O Hospital São Francisco acaba de adquirir quatro monitores de consciência intraoperatória, que ficarão disponíveis nas salas de cirurgias para procedimentos realizados com anestesia geral. Os equipamentos serão usados nos pacientes para avaliar o nível de profundidade anestésica durante o período de sedação.


A anestesiologista que integra a equipe do hospital, Lara Miotto, explica que o SedLine é um monitor de eletroencefalografia capaz de verificar o nível de consciência do paciente durante a cirurgia com anestesia geral.


“Ele vem com um eletrodo, de uso individual, que é colocado na testa do paciente e conectado a um cabo, que fará a leitura de ondas cerebrais, que serão traduzidas em números na tela do monitor. Em um paciente acordado, esse número fica 100. Conforme começamos a sedação e a indução da anestesia geral, o número vai caindo. O que consideramos ideal é ficar entre 25 e 50”, explica.


A tecnologia, que não é comumente encontrada em hospitais, trará uma segurança a mais para os pacientes que têm medo da anestesia. Durante as cirurgias, pressão arterial, frequência cardíaca e saturação são monitorizadas e, a partir de agora, nas quatro salas do centro cirúrgico do Hospital São Francisco, também será possível monitorar o nível de consciência dos pacientes submetidos à anestesia geral.


“Existe um medo muito presente de acordar durante a cirurgia. Então, esse equipamento veio para tirar a ansiedade dos pacientes, porque monitorizando a profundidade da anestesia conseguimos garantir que o paciente não terá episódios de consciência intraoperatória”, afirma Lara.


O diretor clínico do Hospital São Francisco, Bruno Rodrigues Casimiro, afirma que a evolução tecnológica tem sido uma grande aliada da gestão hospitalar por contribuir com o atendimento seguro e de qualidade e melhorar as avaliações e tratamentos dos pacientes.


“O Hospital São Francisco tem investido nessas tecnologias para que possamos ter uma visão geral dos processos internos. As informações ficam mais rápidas e coerentes e os serviços mais integrados”, explica.


Além disso, Casimiro acrescenta que as tecnologias auxiliam na prestação dos serviços médico e de enfermagem, levando mais segurança aos pacientes em relação às decisões da equipe multiprofissional da instituição.


Nos últimos anos, o hospital investiu em mesas e focos cirúrgicos; monitorizações multiparâmetros e neurológicas, que garantem o nível de sedação do paciente e o despertar muito mais rápido e confortável; e também nas mantas de aquecimento intraoperatória, que ajudam a diminuir o risco de infecção e o tempo de internação.


O objetivo é manter o São Francisco como um hospital de relevância social na região, reconhecido pela excelência e segurança, e proporcionar a melhoria na saúde da população de Cambé e região através de serviço médico hospitalar, humanizado, moderno e de qualidade.

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